Casamento Relâmpago Amor Insano do Senhor Implacável by Isabela Santos
Casamento Relâmpago Amor Insano do Senhor Implacável Capítulo 1

Capítulo 1

Hotel Império, na Suíte Presidencial.

A sala estava impregnada com um odor nauseante, resultado da intimidade entre homem e mulher.

Jaqueline Amorim olhava para o casal abraçado, um sorriso irônico brincava em seus lábios. Ela cerrava os punhos, pensando que se não fosse pelo fato de que amanhã iria se casar e estava ali para entregar o terno a Luís Pereira, ela ainda estaria no escuro.

Ela realmente jogou fora os últimos cinco anos da juventude dela!

– Mana… Eu e o Luís estamos realmente apaixonados… Por favor, nos dê sua bênção! Nos deixe ficar juntos! – Joana Amorim, com o rosto pálido e as lágrimas escorrendo, implorava, se agarrando desesperadamente ao pescoço do homem.

O homem franzia levemente a testa, abraçando a mulher em seus braços como se temesse que ela fosse se machucar.

Ele ergueu suas mãos grandes e esguias, batendo suavemente nas costas de Joana, suspirando:

– Joana, quantas vezes eu te disse, a pessoa que eu amo é você. Por que está pedindo a ela?

A voz gentil revelava uma mistura de carinho e resignação.

As palavras dele eram como facas perfurando o coração de Jaqueline.

Jaqueline, levantando levemente o canto dos lábios, disse casualmente:

– Tudo bem, vou facilitar as coisas para vocês. Eu deixo vocês dois juntos!

Ao ouvir isso, Joana ficou atônita por um momento, olhou para Jaqueline com uma expressão triunfante, desafiando ela com os olhos.

“Minha querida irmã, a pessoa por quem você está apaixonada há cinco anos, agora está aos meus pés, completamente rendida!” Joana pensou com satisfação em sua mente.

Jaqueline respirou fundo, tentando conter a raiva dentro de si, e se forçou a ficar calma. Mas Joana parecia achar que não estava provocando Jaqueline o suficiente e, timidamente, disse:

– Mana, amanhã é o dia do meu casamento com o Luís, você tem que ir, certo?

Olhando o homem por quem Jaqueline esteve apaixonada durante cinco anos se casar com outra mulher, com certeza ela deveria estar dilacerada! Esse era o resultado que Joana queria ver.

Jaqueline olhou para Joana com incredulidade. Como ela poderia dizer algo tão sem vergonha?

Em seguida, Joana suspirou, disse com uma expressão ferida:

– Mana, eu e o Luís precisamos da sua bênção. Você certamente vai nos abençoar né? Afinal, eu sou sua irmã.

– Está bem. – Jaqueline conteve o impulso de avançar e rasgar Joana em pedaços, se virou com dificuldade e fugiu embaraçada.

Ela pensou que poderia aguentar sem chorar, mas as lágrimas não obedeceram, fluindo desesperadamente para fora.

O sabor amargo tornou seu coração ainda mais amargo.

A pessoa por quem ela esteve apaixonada por cinco anos era apenas um canalha!

Ela saiu correndo desesperadamente, como se apenas assim pudesse liberar a dor em seu coração!

Um som agudo de freio soou, ao mesmo tempo, um Hummer preto parou na frente dela.

Jaqueline ficou tão assustada que desmaiou, com o rosto extremamente pálido.

O motorista Ian, desceu rapidamente, correu para a mulher caída no chão e, olhando para a pessoa dentro do carro, disse com uma expressão culpada:

– Senhor, ela desmaiou.

– Leve ela para o hospital.

Uma voz profunda e rica ressoou preguiçosamente, com um toque de indiferença, mas também carregando um frio cortante.

Ian apressadamente levou a pessoa para o banco do passageiro e dirigiu em direção ao hospital da Família Bóris.

Quando Jaqueline acordou, o primeiro cheiro que atingiu suas narinas foi o de desinfetante. Ela abriu os olhos e ficou completamente atônita.

No instante seguinte, Jaqueline recobrou os sentidos, com uma expressão de total perplexidade, murmurando para si mesma:

– Como eu vim parar no hospital?

Ao ouvir a voz, o homem parado perto da janela se virou, falando com frieza:

– Você foi atingida pelo meu carro, então está no hospital.

Jaqueline não pôde deixar de sorrir amargamente. Traída por um canalha e atingida por um carro, será que ela estava com azar?

Logo depois, ela perguntou indiferente:

– Já que foi você quem bateu, então pague pelos danos!

– Pagar? – Valentino Lopes permaneceu parado ao lado da cama de Jaqueline, com uma expressão fria no rosto.

Jaqueline virou a cabeça com surpresa e olhou para o homem incrivelmente bonito e requintado à sua frente, ficando sem fôlego. Ela estava tão absorta que até se esqueceu de respirar.

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