Capítulo 1009

Capítulo 1009

Marco Antônio estava de costas para ela com a postura ereta.

Ele devia estar dizendo algo, e Andreo também, mas ela não ouvia nada, sentia apenas o ar em tornodeles ficar tenso com a confrontação.

Cada segundo era excecionalmente agonizante enquanto ela esperava..

Para tentar relaxar um pouco, Carla tomou a iniciativa de conversar com Bruno, “Bruno…”

Bruno respondeu calmamente, “O que você precisa?”

Carla disse, “Você poderia ficar com ele? Ele não quer que eu fique, mas não disse que você nãopoderia. Por favor, fique com ele…”

Bruno respondeu, “O Diretor Antônio é muito forte. Andreo não vai ser páreo para ele. Você pode ficartranquila.”

Carla, “…”

Ela não duvidava da força de Marco Antônio, mas ela teme que Andreo machuque Marco Antônio comseu afeto.

Apesar de Marco António parecer frio e insensivel por fora, ele era uma pessoa muito sensivel pordentro.

Quando confrontado com um Andreo verdadeiramente impiedoso, mesmo que Marco Antônio saíssevitorioso, ele poderia ficar emocionalmente ferido.

Mas ela não sabia como expressar isso a Bruno, então ficou em silêncio, esperando e torcendo paraque Marco Antônio terminasse a confrontação com Andreo logo.

Carla esperava ansiosamente. Cerca de meia hora depois, Marco Antônio finalmente virou e veio atéela.

Carla rapidamente se aproximou e segurou sua mão.

Apesar do clima quente, a mão dele estava fria como gelo.

Ela esfregou a mão dele e perguntou, “Por que sua mão está tão fria? O que ele disse a você?”

Marco Antônio deu uma risada fria, “O que ele poderia dizer? Ele não está apenas tentando conseguiro que quer de mim?”

Ele não quis entrar em detalhes, e Carla não pressionou, Vamos embora daqui.”

Desde que chegou, Carla sentiu que algo estava errado, havia uma sensação desconfortável no ar.

“Certo, vamos para casa, disse Marco António, levando-a pela mão e saindo, com Bruno seguindoatrás.

Quando estavam quase saindo, a voz de Andreo veio de trás deles novamente.

“Marco Antônio, o Grupo Antônio é o resultado do trabalho árduo de gerações da familia Antônio, nãoé seu império comercial pessoal.

Deves dar aos teus irmãos mais novos a parte que lhes cabe, ou não me importarei de destruir todo oGrupo Antônio, deixando a familia toda sem nada.”

Marco Antônio, segurando a mão de Carla, não olhou para trás, continuou caminhando, ignorandocompletamente a ameaça de Andreo.

Carla apertou a mão de Marco Antônio e olhou para ele. Ele não mostrava nenhuma emoção, e elanão conseguia ver pelo seu rosto o que ele estava realmente pensando.

Ela não sabia o que poderia fazer por ele, a única coisa que podia fazer era segurar sua mão, dar-lhealgum conforto, e deixar ele saber que ela estava lá. Em pouco tempo, eles saíram do pátio.

Bruno dirigiu, com Marco Antônio e Carla no banco de trás.

Marco Antônio descansava no banco de trás com os olhos fechados, sem prestar atenção em Carla.

Carla queria perguntar o que Andreo tinha dito a ele. Ela quase perguntou várias vezes, mas acabounão falando.

Depois de um tempo dirigindo, ele ainda não tinha aberto os olhos, e disse em voz baixa, “Você quersaber o que Andreo disse para mim?” Carla assentiu, “Você pode me contar?”

Marco Antônio abruptamente abriu os olhos, a frieza em seus olhos desaparecendo no instante emque viu a preocupação nos olhos dela. Ele estendeu a mão, segurou a parte de trás da cabeça dela,puxou-a rapidamente para si e beijou seus lábios.

O beijo dele era apressado e passional, como o de uma fera caçadora.

Os lábios de Carla estavam dormentes de tantos beijos dele, mas ela não esquivou-se, ao contrário,tentou corresponder o máximo possível. Depois de um tempo que parecia uma eternidade, os lábiosde Carla quase perderam a sensação, foi quando ele finalmente ceder e a deixar ir.

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