Capítulo 1103

Capítulo 1103

Carla sabia perfeitamente que apenas quem já passou por sofrimento consegue entender as doresdos outros.

No entanto, como se tratava de Nara, sua querida amiga, havia coisas que ela precisava dizer, “Aqualquer momento, em qualquer lugar, se você precisar de mim, tens que me dizer, eu vou até vocêsem exitar.”

O arrependimento que ela sentiu por Kira Heitor, Carla não queria mais experimentar essa dor.

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Susana, “Eu sinto o mesmo.”

Nara, com o braço apoiado nas duas, “Que bom que eu encontrei vocês!”

Carla, “Ter conhecido vocês e poder ser amiga de vocês é a minha sorte.”

Susana, sempre direta, “Eu também.”

Nara continuou, “Vocês talvez podem não ter ideia, antes de conhecer vocês, eu não tinha verdadeirosamigos. Não tinha amigos para ouvir meus problemas, sempre tive que lidar com dificuldades sozinhae, com o tempo, senti que estava quase sufocada.

Depois de conhecer vocês, quando estou me sentindo triste, eu ligo pra vocês, mando mensagens,converso e, depois que eu falo, sinto bastante aliviada. Quando me sinto aliviada, não penso mais emfazer coisas de forma impulsiva.”

Carla percebeu a mensagem por trás do que Nara estava dizendo.

A frase de Nara sobre não querer mais fazer coisas de forma impulsiva significava que ela já haviapensado em fazer isso.

Carla se preocupou ao ouvir isso, mas ficou aliviada que Nara não fez nada impulsivo.

“Lembre-se, sempre que quiser desabafar, pode me ligar. Meu celular pessoal está sempre ligado.”

As coisas já tinham acontecido, Carla não podia mais aconselhá-la a não fazer coisas impulsivas, oque ela podia fazer era deixar Nara saber que ainda havia muitas pessoas que se importavam comela.

Susana, “Eu também.”

Carla sorriu e cutucou a testa de Susana, “Susan, você só sabe dizer ‘eu também”?”

Susana, “O que Nara disse é exatamente o que eu queria dizer. Minha família é rica, tenho váriosirmãos, sou a única menina da casa, desde que nasci, fui mimada por todos.

Teoricamente, eu não deveria ter problemas.

Mas a realidade não é bem assim.

Porque todos em casa me tratam bem, eles põem nariz em tudo que faço com meus amigos fora decasa.

Especialmente Ravi, ele sempre cuidou de mim, ele me levava e buscava na escola, o que me deixavasem privacidade.

Depois que nos casamos, ele ficou ainda mais controlador, onde eu ia, ele ia. Ele tinha que me levaraonde quer que eu fosse.

Isso fez com que eu não conseguisse fazer amigos próprios, todas as pessoas que conheci, eramamigos dele.

Até vocês duas, se Ravi não conhecesse Marco Antônio e Juan, provavelmente eu nunca teriaconhecido vocês.”

Nara disse, “Se não soubéssemos de tudo, poderíamos pensar que você está se gabando.”

Susana nasceu em uma família rica, não só tinham dinheiro, mas também cidavem bem dela,podemos até dizer que desde pequena ela foi muito bem protegida, nunca passou por dificuldades.

Esta é realmente uma vida que muitos desejam, mas ela também tem suas próprias preocupações.

Susana disse, “Eu não penso assim. Agora, sempre que vejo Ravi, me sinto incomodada.

Eu conheço ele desde que nasci, a primeira pessoa que vejo quando acordo é ele, a última pessoaque vejo antes de dormir ainda é ele, isso continuou por quase trinta anos. Às vezes me sintoincomodada, quero ter experiências com outra pessoa.”

Carla respondeu, “O que você está pensando? Ravi é muito gentil com você, você deveria dar elevalor. Qual outro homem poderia se comparar a ele?”

Susana riu e disse, “Eu estava apenas falando, se eu realmente tentar encontrar outra pessoa, elecertamente será o primeiro a não me perdoar.

Além disso, Ravi não só é rico, bonito, mas também sabe muito bem como cuidar das pessoas.”

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