Capítulo 1287

Capítulo 1287

Carla sempre imaginou esse dia chegaria, só não esperava que fosse tão rápido, deixando eladespreparada emocionalmente.

No final das contas, ela só era única relação da avó Luisa graças a Marco Antônio.

Após o divórcio com Marco Antônio, não havia mais motivo para manter a relação com avó Luisa, eraóbvio que a relação delas seria afetada.

Se pararmos para pensar, não podemos culpar ninguém, a responsabilidade recai apenas sobre ela.

Sabendo que as coisas não iam bem, ela deveria estar preparada, mas não estava.

Quando a realidade bate à porta, é quando dói mais.

Carla, instintivamente, passou a mão na barriga, olhando para a janela sem expressão.

Para sua surpresa, um grande sinal de “Vende-se” estava erigido.

E a casa à venda era justamente a que ficava de frente para o seu terraço.

Os últimos dias não parecia que ia ser vendida, e de repente, estava à venda.

Num instante, Carla sentiu como se algo tivesse quebrado, uma dor aguda se espalhou por todo ocorpo, “avó Luisa, estou tão triste. Avó Luisa…”

Mas Carla foi forte, assim como fez várias vezes no mês seguinte ao divórcio, continuava seconsolando, “Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo

bem.

Vocês estão divorciados, é normal que Marco Antônio venda a casa.

Carla, você não pode ficar triste! Você não pode ficar triste! Você não tem mais a vovó, ela se foi, vocêprecisa ser forte! Entendeu?”

Mas, como muitas vezes fez antes, por mais que Carla se consolasse, nada aliviava a dor sufocanteque ela sentia.

Carla só descobriu dias antes, que a casa à venda era a de Marco Antônio.

A casa estava cheia de memórias dela com Marco Antônio, mas agora estava à venda.

Se a casa for vendida, todas as lembranças dela morando lá com Marco Antônio serão apagadas.

Será que Marco Antônio estava tentando dizer, de maneira tão clara, que ela já tinha sido esquecida?

Carla queria rir, mas não conseguia.

Ela gentilmente acariciou sua barriga, ela tinha cortado completamente os laços com a família deAntônio?

Parecia que não.

Mas poderia.

Ela só precisaria decidir abortar a criança em seu ventre para cortar completamente os laços com afamília de Antônio, e nunca mais ter contato com eles.

De repente, Carla sentiu uma dor na barriga, não sabia se era a criança em seu ventre que tinhasentido sua decisão.

Carla imediatamente massageou gentilmente a barriga, “Não tenha medo, meu bem, eu não vou teabandonar, estou ansiosa pela sua chegada. Vou trazer você a este mundo, eu te amo muito…”

O som da campainha interrompeu os pensamentos de Carla.

Ela rapidamente se recompôs, relaxou o rosto e foi abrir a porta.

Do lado de fora estavam Jean e Maria. Assim que a porta abriu, eles a abraçaram forte.

Jean disse. “Acabamos de voltar de uma viagem e ouvimos falar que você teve um problema. Graçasa Deus você está bem.”

Carla disse. “Vocês dois, não me abracem tão forte, mal consigo respirar.”

Eles rapidamente a soltaram.

Maria olhou para Carla novamente. “Você é uma boba, você sabia que era alérgica e ainda assim ficounessa situação.”

“Por causa da minha própria estupidez, acho.” Carla disse..

Ela estava se referindo tanto à alergia quanto ao fato de ter acreditado em um homem mais de umavez.

Foi enganada por um homem durante o tempo que ela estava a estudar e depois acreditou no outroque disse que queria ficar com ela para

sempre.

Maria perguntou, “Do que você está falando?”

Carla não queria ficar presa no passado, rapidamente mudou de assunto, “Estou grávida.”

Maria e Jean disseram ao mesmo tempo, “O quê? Como assim?”

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