Capítulo 1429

Capítulo 1429

Depois de desligar o telefone, Nara voltou a ouvir a voz de Daniela Varga do quarto ao lado: “Ah…Juan, você está me machucando, não consegue ser mais cuidadoso?”

A voz era alta e, se não fosse o fato de que ela era a única paciente no andar inteiro, certamente teriasido alvo de reclamações. Nara não tinha ideia do que eles estavam fazendo e, francamente, nãoqueria saber.

Tudo o que ela queria agora era fugir desse inferno, para um lugar seguro.

Ela agarrou o cobertor, enrolou em volta de sua cabeça, mas os barulhos vindos da sala ao ladoainda. penetravam de vez em quando em seus ouvidos. Esses dois malandros!

Nara xingou mentalmente todos os antepassados deles.

Mas de que adiantava xingar?

Um deles queria vê-la morta, o outro não deixaria isso acontecer. Ela se sentia como um brinquedonas mãos deles, eles podiam fazer com ela o que quisessem.

Mas ela não era um brinquedo, ela não queria ser manipulada por eles.

Ela precisava encontrar uma maneira de sair dessa situação.

Nara agora estava depositando toda a esperança em Carla, esperando que ela a salvasse dessasituação complicada. Enquanto Nara estava perdida em seus pensamentos, o barulho do quarto aolado parou, e alguém puxou levemente o cobertor que estava cobrindo sua cabeça.

Nara pensou que era Carla que havia chegado, então rapidamente pôs a cabeça para fora dascobertas, dizendo: “Você veio, Car…” Para sua surpresa, quem apareceu foi Juan.

Ela estava familiarizada com o rosto, mas ao mesmo tempo não estava. Juan costumava ser muitolimpo, nunca deixava barba crescer, mas desta vez ele estava muito barbudo, parecendo

envelhecido. Na primeira vez que o viu, quase não o reconheceu.

Porque em sua memória, Juan era muito limpo, impossível estar naquela situação.

Não era a pessoa que ela queria ver, o sorriso nos olhos de Nara desapareceu instantaneamente, eseu rosto ficou sombrio: “Você não tinha ido embora? Por que voltou?”

Os olhos de Juan se encheram de desapontamento ao vê-la mudar de expressão: “Quem vocêpensou que era? Alexandre?” Nara simplesmente ignorou.

Não queria nem responder.

Cachorro!

Miserável!

Juan disse: “Você está muito desapontada?” Nara continuou ignorando.

Ainda não queria responder.

A mera presença do rosto de Juan a irritava. Mas Juan era persistente, não desistiria só porque ela oignorava.

Ele continuou: “Não quero que você pense mais no Alexandre.”

O tom autoritario de suas palavras enfureceu Nara: “Você está louco? O que eu tenho a ver com um

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estra Eu penso no meu namorado, isso é perfeitamente normal e natural.”Ela finalmente falou, e o

insultou.

Juan se sentiu aliviado no mesmo instante.

Ele se sentou ao lado da cama dela, falou suavemente: “Sua voz está forte, parece que você está serecuperando bem.”

Nara o encarou com raiva, desejando poder perfurar dois buracos em seu corpo: “Por sorte, não morri,decepcionando alguém. Por isso, essa pessoa ficou impaciente e organizou uma tentativa de mematar. Se eu não morrer, ela não vai desistir, não é?”Juan perguntou: “Do que você está falando?”

Nara disse: “O que eu estou falando? A enfermeira que veio trocar meu remédio estava agindoestranho, alguém trocou a minha medicação, ou acrescentou algo a ela para me prejudicar.”Juanpensou que ela tinha acabado de acordar e ainda não tinha conseguido superar o medo, por issoestava tendo alucinações.

Ele falou suavemente para confortá-la: “Este andar tem medidas de segurança estritas. A menos quea pessoa tenha minha permissão, ninguém pode entrar. Fique tranquila, comigo aqui, ninguémconseguirá te prejudicar novamente.”

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