Capítulo 1514

Capítulo 1514

Irma soltou a real, “A não ser que ele esteja disposto a deixar a filha e o filho que continuem sofrendobullying, ele não vai dar conta do recado.”

Nara retrucou, “Pois é, mas o papai nunca bateu de frente com ninguém, eu tenho medo que ele nemsaiba como brigar.”

Irma ponderou, “Não precisa necessariamente brigar. Qualquer método que resolva o problema é umbom método.”

Nara ficou em silêncio.

Uma hora depois.

Enrique voltou.

Nara correu para recebê-lo. “Papai, como foi?”

Enrique anunciou, “Aquele desgraçado do Alvino foi preso pela polícia.”

Nara correu para preparar um chá quente para Enrique, “Pai, senta aí e toma um chá e me contadireito O que aconteceu.”

Enrique sentou-se, tomou uns goles de chá e começou a contar,” Fui na casa do Nereu e do Dorivalpegar as câmeras de segurança, e elas gravaram ele deixando o cachorro dele morder o Abel. Nãosabia se isso era considerado agressão intencional, então chamei a polícia. Quando a polícia chegoue viu as provas, perguntou se eu queria fazer um acordo, mas eu disse que não, então eles oprenderam.”

Irma encheu o prato dele com um pedaço suculento de carne assada.

Os olhos de Enrique brilharam, “Mãe, faz tempo que você não me serve assim.”

Irma respondeu, “Você se comportou bem hoje, merece um prêmio.”

Enrique agradeceu, “Valeu pelo reconhecimento, mãe. Prometo que vou continuar me esforçando.”

Irma trouxe um peixe assado que estava quente na folha de bananeira, “Guardei este peixe pra você.Vamos ver se o meu peixe assado é tão bom quanto os que você assa?”

Enrique elogiou, “O peixe da minha esposa é o melhor do mundo.”

Irma sorriu envergonhada, “Lá vem você com essas gracinhas!”

Abel Lozano ficou boquiaberto, “Ele estava vendo coisas?”

Ele acabou de ver seus pais brincando de flertar. Nara ficou pasma, “Nunca imaginei que meus paisfossem tão melosos.”

Alexander brindou, “Um brinde aos sogros, que o amor de vocês dure para sempre.”

Vendo Alexander, Enrique lembrou-se de Juan, “O Pequeno Fu já foi embora?”

Irma disparou, “Mandei ele embora.”

Enrique ponderou, “Ele nos ajudou muito hoje. Não deixá-lo jantar, não é um pouco demais?”

Irma rebateu, “Quando ele estava intimidando sua filha, ele pensou que estava exagerando? Agoraque ele fez um favorzinho, todo mundo passa a mão na cabeça dele. É aquela historia, o fruto não cailonge

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da árvore.”

Enrique, que acabara de receber elogios, foi novamente repreendido e riu sem graça, “Alexander, vocêaguenta uma cachaça?”

Alexander respondeu, “Meu avô adora cachaça, eu sempre bebo com ele, acho que aguento umagarrafa.”

Enrique pegou duas garrafas de cachaça, entregou uma para Alexander e ficou com a outra,“Alexander, independente de como as coisas vão terminar com a Nara, espero que você seja bom praela.”

Alexander prometeu, “Com certeza.”

Eles brindaram e começaram a beber e conversar, ficando cada vez mais entrosados.

Só Juan é que estava se sentindo mal.

O carro dele estava estacionado fora da vila, e ele ficou lá fumando um cigarro atrás do outro sem sairdo lugar.

Até que Vicente chegou com novidades, “Diretor Pablo, seu sogro é esperto. Ele encontrou ascâmeras que mostram o Alvino soltando o cachorro para morder Abel Lozano, e então chamou apolícia para prender o homem.”

Juan olhou para ele sem dizer palavra.

Aquele olhar deu um arrepio em Vicente, “Diretor Pablo, fiz algo errado ou falei demais?”

Juan rebateu, “Meu sogro é esperto? Ele é mais velho, que tipo de respeito você está mostrando aofalar dele?”

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