Capítulo 678

Capítulo 678

Ele achou que por ser velho seria facilmente enganado?

Seus lábios estavam rachados, parecendo mordidos, mesmo assim, ele teve a cara de pau de dizerque não fez nada.

“Vocês jovens, sempre gostam de brincar. Isso aqui é remédio, passe um pouco na Carla depois. Vocêé um homem, um pequeno machucado não faz mal, mas a Carla é uma mulher, as mulheres gostamde se cuidar.” Ele pegou um tubo de pomada da caixa de primeiros socorros e deu para MarcoAntônio. “Da próxima vez que fazer isso, lembre-se de limpar a boca.”

Marco Antônio pegou a pomada. “Você pode ir agora.”

“Certo, estou indo.” Antes de sair, Dr. Donato olhou para Carla por um momento, parecia que queriadizer algo, mas não disse. “Vou indo agora.”

Carla. “Eu te acompanho.”

Ao sair do escritório do diretor, Carla levou Dr. Donato para uma pequena sala de conferências vazia.“Dr. Donato, há algo que eu gostaria de discutir com você.”

Dr. Donato. “Fale.”

Carla. “Hoje tivemos um problema no elevador, e quando ficamos presos lá dentro, senti que a reaçãodo Diretor Antônio foi muito estranha, você sabe…”

Antes que Carla pudesse terminar, Dr. Donato a interrompeu com urgência. “O quê? O que vocêdisse? Vocês ficaram presos no elevador? Marco ficou preso por quanto tempo?”

Carla. “Cerca de quinze minutos.”

Dr. Donato parecia muito preocupado e empurrou Carla para fora. “Não podemos deixar Marcosozinho no escritório neste momento, vá ficar com ele.”

Carla. “Dr. Donato, o Diretor Antônio está bem agora.”

“Marco, Marco… ele tem claustrofobia, ele pode não estar tão calmo por dentro quanto parece. Hojevocê precisa ficar com ele, não pode deixá-lo, temo que algo do passado possa acontecernovamente…” Depois de dizer isso, Dr. Donato percebeu que ele disse algo que não deveria.

“Que coisa do passado?” Isso definitivamente tinha a ver com a claustrofobia, Carla queria saber. Sóentendendo a situação, ela poderia ajudar Marco Antônio.

“Não é nada…” Dr. Donato era provavelmente a pessoa que mais sabia sobre isso, além do próprioMarco, mas ele não podia dizer. “Carla, a saúde de Marco está realmente ruim, ele precisa se cuidar,espero que você possa cuidar bem dele.”

Carla. “Eu vou.”

Depois de se acalmar, Dr. Donato refletiu. “Quando vocês estavam presos no elevador, você ajudouMarco de alguma forma?”

As bochechas de Carla ficaram vermelhas. “Eu só disse para ele não ter medo, então ele pareceumelhorar bastante.”

Dr. Donato de repente se curvou para Carla. “Carla, obrigado! Muito obrigado mesmo!”

Dr. Donato viu Marco Antônio crescer, ele foi uma das testemunhas do que Marco Antônio passoudesde criança. Ao ver alguém firmemente ao lado de Marco Antônio, apoiando-o, ele se sentiu felizpor-Maree- Antônio.

“Dr. Donato, não precisa disso, cuidar dele é algo que eu deveria fazer.” Desta vez, Carla não disseque cuidar de Marco Antônio era seu trabalho, mas algo que ela deveria fazer.

Dr. Donato assentiu. “Então eu vou agora.”

Depois que Dr. Donato saiu, Carla esquentou um copo de leite e voltou ao escritório de Marco Antônio.“Marco Antônio, beba este leite quente primeiro, depois vamos para a sala de conferências.”

Marco Antônio ficou parado em frente à janela do chão ao teto, olhando para a distância, sem semexer, como se não tivesse ouvido Carla.

Carla elevou um pouco a voz, “Marco Antônio…”

“Vem aqui.” Ele estava parado diante da janela panorâmica, chamando-a com um tom suave.

Carla, obediente, se aproximou dele.

Tip: You can use left, right keyboard keys to browse between chapters.Tap the middle of the screen to reveal Reading Options.

If you replace any errors (non-standard content, ads redirect, broken links, etc..), Please let us know so we can fix it as soon as possible.

Report