Capítulo 718

Capítulo 718

Marco Antônio finalmente saiu do banheiro, vestindo um pijama branco, sentou-se com elegância nosofá de um lugar, com as pernas cruzadas, um livro nas mãos, como um nobre de um romance.

Mesmo acostumada com sua beleza, Carla ainda ficava encantada com sua aparência.

Ai, Carla tentou controlar o nervosismo no peito, e serviu suco para ele, “Que tal tomar um pouco desuco para se acalmar?”

A avó dizia que ele não gostava de beber, Carla pensou em muitas maneiras de convencê-lo, masantes que pudesse dizer uma palavra, ele pegou o suco e começou a beber, sem mostrar nenhumsinal de desgosto ou relutância.

Carla se aproximou dele, observando-o em silêncio.

Marco Antônio, “Por que você está me olhando assim?”

Carla, “A vovó disse que você nunca bebia suco adocicado, mas não parece que você não gosta.”

Marco Antônio, “Porque foi você quem me serviu, não quero decepcionar você.”

Carla, “Ah…”

Por que ele tinha que ser tão direto?

Ele a deixou sem saber o que fazer de novo.

Ele disse de novo, “Eu mandei o Dr. Donato embora.”

Carla, “Eu o chamei, você o mandou embora, estamos brincando com ele?”

Marco Antônio, “Aonde eu vou, ele me segue, é o trabalho dele.”

Carla, “Ele é como a Dra. Elisa? Aonde você vai, ele tem que seguir?”

Quando mencionou Dra. Elisa, Carla se lembrou de que não a via há algum tempo.

Marco Antônio, “Sim.”

Carla, “Aliás, eu sei o porquê de seu desconforto antes. Sua avó colocou medicina no seu caldo, eelas colocaram algumas coisas em seu quarto…. Estrela colocou um dispositivo de gravação em seuquarto, eu tenho que encontrá-lo, senão ela saberá de tudo que falamos.”

Marco Antônio apontou para a mesinha, “Está tudo aqui.”

Só então Carla percebeu que havia várias coisas na mesinha ao lado dele, alguns saquinhos deespeciarias, dois pequenos gravadores, “Eu só soube porque ouvi a conversa delas, como você sabiaque havia gravador no quarto?”

Marco Antônio olhou para ela, curiosa e adorável, e não conseguiu segurar o riso, “Intuição.”

Ao longo dos anos, muitos perigos aconteceram ao seu redor, tornando-o mais perspicaz. Sempre quealgo estranho acontecia em casa, na maioria das vezes ele percebia.

E especialmente quando as coisas foram feitas por Estrela, o gravador no banheiro foi colocado atrásdo sabonete líquido, qualquer um que não seja cego perceberia à primeira vista.

Vendo que ele era tão competente, percebia tudo, nada escapava de seus olhos, Carla de repente sesentiu desanimada, “Quando vou ter essa intuição como a sua?”

Marco Antônio, “Ter essa intuição nem sempre é bom.”

Carla, “Diretor Antônio, acho que…”

Ela não terminou a frase, olhando para ele com olhos brilhantes.

Marco Antônio, “O que você acha?”

Os lábios de Carla se abriram suavemente, ela disse com ternura, “Acho que você está cada vez maisbonito.”

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