Capítulo 823

Capítulo 823

Carla nem se atreveu a verbalizar essa suposição, seria uma ação extremamente cruel.

Se uma pessoa ainda mantivesse uma pouco de humanidade, nunca seria capaz de fazer tal coisacom sua própria filha.

Carla desejou muito que Marco Antônio negasse, que ele dissesse que ela estava errada, mas eleapenas confirmou com um aceno de cabeça pesado.

A fé de Carla desmoronou num instante, ela quase podia ouvir o som de seu coração se partindo,“Então…”

“É por isso que eu o coloquei na prisão!” Marco Antônio de repente riu, seu sorriso carregava um friointenso de intenção assassina, “Se ele ousar prejudicar alguém que eu amo de novo, não meimportarei de mandá-lo para lá mais uma vez.”

Carla disse, “Não importa o que você faça, eu sempre estarei ao seu lado.”

Uma frase assim, já era o suficiente!

Isso era tudo que Marco Antônio queria ouvir.

Ele continuou, “Naquela época, Estrela era apenas uma criança, aquele pequeno diabo a intimidava,trancando-a em uma casa pequena e escura. Aquele malfeitor não apenas não impedia o pequenodiabo, como também colocava várias cobras na casa, trancando Estrela lá por dois dias…”

Marco Antônio sabia disso, mas havia muitas coisas que ele desconhecia. Eram coisas que até agoraEstrela não tinha coragem de

contar.

Carla estendeu a mão com cautela, apoiando-a em sua palma grande e a encostou no lado de seurosto que não estava inchado, “Podemos ajudar Estrela a superar esse pesadelo juntos?”

“Sim.” Essa única palavra quente e rouca veio do fundo da garganta de Marco Antônio.

Carla virou a cabeça e deu um beijo leve na palma de sua mão.

Marco Antonio ficou surpreso com a ação dela, em seguida, ele se inclinou para achar seus lábios e abeijou suavemente.

No momento em que seus lábios se tocaram, alguém bateu na porta.

Carla tentou se afastar em pânico, mas Marco Antônio rapidamente a segurou pela cintura e a puxoude volta para seus braços fortes.

O beijo continuou doce e gentil.

A batida na porta continuou, “Marco, Dr. Donato entregou o remédio para o inchaço, você deve aplicarna face de Carlita.”

O som fez Marco António soltar Carla imediatamente, ele acariciou seu rosto machucado com leveza,quase com medo de machucá-la, “Dói muito? Vou passar o remédio agora.”

Carla disse, “Na verdade, não dói tanto assim.”

Marco Antônio foi até a porta para pegar o remédio e depois voltou.

Ele fez Carla se assentar na cama, espremeu um pouco do remédio no rosto dela e, em seguida, usouo dedo indicador para espalhá-lo suavemente, “Você não pode ser tão impulsiva como hoje, se vocênão puder vencer, deve se esconder, não pode se machucar de

novo.”

Carla disse, “Eu queria me esconder naquele momento, mas se eu tivesse me escondido, ele teríamachucado Estrela. Estrela é sua irmã, como eu poderia ficar assistindo Estrela ser machucada.”

Antes, Marco Antônio sempre sentiu que Carla gostava mais de Estrela do que dele.

A partir do que ela acabou de dizer, ele percebeu que ela era boa com Estrela em parte porque Estrelaera sua irmã.

Em outras palavras, se Estrela não fosse sua irmã, talvez ela não tivesse o tratamento que tem agora.

Involuntariamente, Marco Antônio a beijou novamente.

Esse beijo durou muito tempo, até Carla se sentir um pouco tonta.

O toque do telefone Interrompeu-os.

A chamada era de Nara, Carla atendeu imediatamente, “Nara…”

Nara disse. “Carla, você pode sair para tomar um drink? Só nós duas, sem mais ninguém.”

A voz de Nara soava triste, Carla acenou com a cabeça, “Claro, onde você está? Eu vou te encontraragora.*

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