Capítulo 902

Capítulo 902

Carla cortou-o, de repente, “Você foi maravilhoso com a minha avó, e fez de tudo para me ajudar acuidar dela, para que nos pudéssemos viver sem preocupações em Salvador. Você é bom para mim, oque eu quero realmente saber é, por que você não me contou assim que aconteceu?”

Diante das perguntas dela, Marco António, com olhos cheios de culpa e e sentindo-se confuso, disse,“Carla, você já tentou fazer todo o esforço do mundo para se aproximar de alguém e mesmo assimnão consegue? Qual é a sensação?”

Carla respondeu, “Sim! Quando meu pai morreu por causa de um acidente de carro e agora minha avótambém morreu, eles estavam claramente ao meu lado, mas mesmo dando tudo de mim, eu nãoconseguia alcançá-los.”

“Estou me sentindo como você agora. Meu receio é você mesmo ao meu lado, contudo intangível, nãoconsigo me aproximar de você…” Marco Antônio ajustou os óculos e de repente soltouumagargalhada profunda.

“Eu nem percebi quando você se tornou tão importante em minha vida. Eu nem me atrevo a pensar sevocê me deixasse hoje, como eu viveria.”

“Carla, te amo, sofro só de pensar em te perder, e quando me envolvo em situações em que implicamvocê, fico sem ação, totalmente diferente de

como sou.”

Carla não se deixava levar, ela percebia a forma diferente e até estranha que Marco Antônio agiaquando a avó Lídia estava envolvida.

Ela não esperava que quando indagou Marco Antônio, recebesse uma declaração de amor.

Com uma voz profunda, cada palavra que saía de sua boca, eram como notas musicais em direção aoseu coração.

“Carla…” Marco António a abraçou fortemente.

Carla não resistiu e se deixou ser abraçada, contudo, pensava ela “Minha avó e Neves não tinhamconflito algum, por que ele mataria minha avó?”

Marco Antônio ficou tenso de repente, Carla notou algo errado, e logo perguntou “Isso tem a vercomigo? Você quer me dizer alguma coisa, mas por favor, não esconda nada.”

Marco Antônio, com um nó na garganta disse, “Neves era motorista de minha avó por mais de 20anos, ele trabalhava com minha avó bem antes de eu nascer, era como parte da família. Sempre foileal à nossa família, até ao ponto de chegar a ser cego.”

“Quando viu o escândalo que você fez, teve um desvio nas ideias e em sua cabeça, achava que vocênão era para mim, querendo assim matar você…”

Em seguida, Carla já imaginava, sem que Marco Antônio falasse algo, “Ele não conseguiu me matar,então matou minha avó?”

Marco Antônio balançou a cabeça confirmando, “Sim.”

Carla perguntou, “Minha avó morreu por minha culpa, não é?”

Marco Antônio respondeu, “Um assassino sempre achará um motivo para matar, você não tem culpadisso, você não pode ficar se punindo por causa dos erros dos outros.”

Nós não podemos ficar nos punindo pelos erros dos outros, isso Carla sabe. Mas o difícil era não sesentir culpada de maneira alguma era absolutamente impossível. “Eu acho que preciso apagar deminha mente completamente os eventos que aconteceram no passado.”

Marco Antônio disse, “Já enviei pessoas para coletar mais evidências dos crimes que Ernestocometeu, eu mesmo o colocarei na prisão e limparei seu

nome.”

“Não, apenas colocá-lo na prisão não será suficiente.” Carla empurrou Marco Antônio, abriu a porta doquarto, “Jean, Maria, venham aqui.”

Jean e Maria, ao ouvi-la chamá-los, eles correram imediatamente, “Carla, há algo que podemosfazer?”

Carla segurando o seu celular, enviou o vídeo que Marco Antônio a havia enviado para o grupo dostrês, “Vejam este vídeo primeiramente.”

Maria e Jean abrindo o vídeo para assistir, ficaram cada vez mais furiosos.

Jean ficou tão irritado que começou a amaldiçoá-lo, “Ernesto realmente não presta, eu gostaria deesfaqueá-lo!”

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