Capítulo 951

Capítulo 951

Marco António largou imediatamente os documentos que tinha nas mãos, levantou-se e foi até Carla,“Carla, o que houve?”

Carla começou a falar depressa, “Yumi tem muitos ferimentos no corpo, preciso que o Dr. Donato aexamine e prescreva algum medicamento tópico.”

Carla estava prestes a trocar a roupa de Yumi para ela dormir, mas quando tirou a roupa de Yumi, viuque o corpo dela estava cheio de cicatrizes.

As cicatrizes variavam em tamanho e em número, algumas pareciam ter sido feitas por um chicote,outras pareciam ter sido feitas por agulhas. Não havia um único pedaço de pele intacto sob sua roupa,o que partiu o coração de Carla. Carla sabia que essas cicatrizes deviam ter sido deixadas pela famíliade Luís. Se Yumi fosse realmente uma criança da familia de Luís, como poderiam ter a tratado deforma tão cruel? Isso fez Carla acreditar ainda mais que Yumi não era filha deles. Se Yumi não fosseda familia de Luís, então havia uma grande chance de ela ser da familia de Barcelo, talvez até a irmãde sangue de Carla. Pensar que sua própria irmã tinha sido maltratada a deixava com o coraçãopartido.

Marco Antônio a consolou, “Não se preocupe, deixe o Dr. Donato entrar e examiná-la primeiro.”

Dr. Donato entrou imediatamente na sala, mas quando viu as cicatrizes de Yumi, não pôde deixar derespirar fundo de surpresa, “Como a familia de Luís poderia maltratar assim a própria filha?”

Com isso, Dr. Donato começou a tratar os ferimentos, “Vou usar o melhor medicamento para tratá-la.Embora possamos curar as cicatrizes físicas, as emocionais podem durar a vida toda.”

Carla entendia bem, “Eu sei, vou conversar com ela aos poucos.”

Depois de receber o medicamento, Carla cuidadosamente limpou os ferimentos de Yumi e aplicou omedicamento.

Quando terminou, já estava quase escuro.

Ela saiu do quarto e sentiu o cheiro da comida. Seguindo o cheiro, ela encontrou Marco Antónioocupado na cozinha…

Ele, que normalmente detestava o cheiro de óleo, estava cozinhando novamente.

Carla se aproximou dele, abraçou-o pela cintura e encostou o rosto em suas costas. Marco Antôniodisse, “Você deve estar com fome, né? A comida já está quase pronta.”

Carla ficou em silêncio, apertada contra as costas dele.

Marco Antônio sentiu que suas costas estavam molhadas, largou o que estava fazendo e abraçouCarla, “Carla, não tenha medo. Se confirmarmos que ela é sua irmã de sangue, vou encontrar umamaneira de mantê-la perto de você, sem permitir que ninguém mais a maltrate.”

Carla, nos braços quentes dele, disse, “Não fale nada, apenas me abrace.”

As coisas que haviam acntecido nos ultimos dias haviam ultrapassado o peso que Carla podiasuportar, mas graças a Marco Antônio, que estava ao seu lado, até os eventos mais assustadores nãopareciam tão assustadores, ele era o seu porto seguro.

Marco Antônio ficou em silêncio, abraçando-a.

Depois de um tempo, Carla levantou a cabeça de seu peito, “Você não tem coisas para fazer naempresa? Por que está cozinhando?”

Marco Antônio, “Eu acabei de ter uma videoconferência com eles, o Mario Unma trará o contrato paraeu assinar em breve.”

Carla, “Mario vai vir aqui?”

Marco Antônio, “Sim.”

Assim que Marco Antônio terminou de falar, a campainha tocou.

Marco Antônio, “Ele deve ter chegado, a comida que fiz está quase pronta, você pode abrir a porta?”

Carla, “Eu não quero ir!”

Marco Antônio, “Mario já sabe sobre nós.”

Carla, “Quando ele descobriu?”

Marco Antônio, “não faz muito tempo.”

Carla deu uma olhada em Marco Antônio com uma pitada de ressentimento, e então, relutantemente,foi até a porta para abri-la.

Quando a porta abriu, como esperado, a pessoa ali parada era Mario. Apesar de estar preparadamentalmente, Carla ainda se sentiu um pouco desconfortável, “Mario…”

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