Capítulo 971

Capítulo 971

Carla perguntou com interesse, “É possível criar novidade?”

“Claro que é!” A velhinha disse, olhando para Marco Antônio, “Garoto, sua esposa é tão linda, comcerteza muitos homens gostariam de estar com ela, você tem que valorizá-la e aprender a criarromance para ela, senão se ela for levada por outro, você só poderá chorar.”

Carla respondeu, “Eu sou a esposa dele, não vou ser levada por ninguém.”

A velhinha bateu com desapontamento na testa de Carla, “Você entende isso, mas não pode deixá-losaber. Se não, ele não vai mais se importar tanto

com você.”

Carla respondeu, “Ele não é esse tipo de pessoa.”

A velhinha ficou em silêncio por um momento.

Ela achou Carla um pouco teimosa e olhou novamente para Marco Antônio, “Garoto, você ouviu isso.Sua esposa é tão boa para você, confia tanto em você, você também tem que ser digno da confiançadela. Não pode achar que, só porque é casado com uma mulher tão bonita, ela não pode deixá-lo equalquer coisa pode ser feita sem pensar.

E você, moça, também não pode se preocupar tanto com o dinheiro do seu marido. Você atéeconomiza na compra de flores, não quer que ele gaste dinheiro com outras mulheres no futuro, né?Você é tão linda, seu marido é sortudo por ter você, você não precisa economizar para ele.”

Era tar de e as flores no carrinho da velhinha já não estavam tão frescas, mas como o que ela dissefazia sentido, Marco Antônio escolheu um buquê de rosas relativamente frescas e entregou a Carla,

“Vou lembrar do que você disse.”

A velhinha sorriu feliz, “Garoto, você sabe como valorizar sua esposa. Sua esposa é tão boa, vale apena tratá-la bem, você tem que acompanhá-la pela vida. Sempre estou por aqui vendendo flores, porfavor continuem apoiando meu negócio.”

Marco Antônio respondeu, “Certo.”

Carla disse, “Tchau!”

Carla, segurando as flores, e Marco Antônio foram embora, mas assim que dobraram a esquina, foramparados por um velhinho de cabelos brancos. Carla perguntou,” O que posso fazer por você?”

O velhinho disse, “Primeiro quero agradecer por comprarem as flores da minha esposa! Segundo,quero dizer que vocês podem ficar com as flores, e eu posso devolver o dinheiro que vocês pagarampor elas.”

Carla respondeu, “Nós pagamos pelas flores como é normal, você não precisa devolver o dinheiro.”

O velhinho disse, “Eu devolvo o dinheiro para vocês na esperança de que possam continuar apoiandoo negócio da minha esposa. Não estou pedindo que gastem dinheiro, vocês compram as flores, ficamcom elas e eu devolvo o dinheiro.”

Carla estava curiosa para saber por que deles estavam fazendo isso, “O senhor e sua esposa estãofazendo um jogo engraçado com um vendendo flores e o outro devolvendo o dinheiro discretamente?”

O velhinho suspirou, “Nossos filhos morreram cedo, só nos resta um ao outro. Nossa pensão é osuficiente para nós, mas minha esposa insiste em vender flores.

No início pensei que ela queria ganhar algum dinheiro, mas depois percebi que ela gostava deinteragir com jovens e dar conselhos de vida. Vocês dois foram muito pacientes em ouvir ela falar por

tanto tempo, agradeço muito por isso.”

Carla disse, “Porque ela é muito simpática.”

O velhinho respondeu, “Sim, ela sempre foi uma pessoa muito simpática, tanto quando era jovemquanto na idade que tem agora.”

Eles, embora já tenham mais de setenta anos, quando falavam um do outro, seus olhos aindabrilhavam.

Nesse momento, Carla de repente acreditou que o amor verdadeiro existe neste mundo.

Carla disse, “Você não precisa devolver o dinheiro para mim. Nós acabamos de nos mudar para cá,provavelmente vamos ficar aqui por um bom tempo, vou apoiar o negócio dela quando tiver tempo.”

O velhinho respondeu, “Obrigado! Vocês são pessoas boas!”

Carla sorriu e disse, “Tchau!”

O velhinho respondeu, Tchau!”

De volta ao prédio, Carla olhou para Marco Antônio, querendo dizer algo, abriu a boca, mas não dissenada.

Marco Antônio sorriu e perguntou, “Você está muito invejosa do relacionamento deles, não está?”

Carla acenou com a cabeça, dizendo: “Sim, eu tenho muita inveja. Será que podemos ser como eles,juntos mesmo na velhice?”

Marco Antônio parou, olhando nos olhos de Carla, disse: “Com certeza!”

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