Minha Morte! Sua Loucura! ( Maria Rocha and Adonis ) -
Capítulo 100
Capítulo 100
Respirei fundo, surpresa. Que missão ele tinha dado para a Lana?
Tinha algo a ver com o Robson?
Robson confundiu Lana com a Luna?
Quer dizer, confundiu Lana comigo?
Robson… o nome que ele chamou, Luna, não era Lana, era Luna?
–
“Entendi…” Segurei meu celular, nervosa, encarando o homem, sentindo vontade de ligar para a polícia imediatamente.
Esse homem… certamente era um assassino.
“Você pode ir embora.” – Ele acenou com a mão.
Concordei e saí correndo.
“Não crie ilusões, ele só te confundiu com a Luna, não vai desenvolver sentimentos verdadeiros por você.” – Cheguei à porta e ele reforçou.
Corri para fora da casa, minhas pernas tremendo
Peguei o celular, querendo ligar para a polícia, mas fiquei paralisada por um momento, sem saber o que dizer.
Acusá–lo de ser um assassino? E as provas?
Se não tinha provas, estaria apenas assustando a cobra no mato?
Mas por que ele queria morar na minha casa?
O que isso significava?
Uma provocação?
Assim que saí do prédio, esbarrei em alguém.
Era o Robson.
Ele me abraçou, com a voz rouca: “Por que você sempre foge…”
Ele estava preocupado comigo.
“Você…” – Abracei Robson com força, buscando algum conforto.
A voz daquele homem lá em cima era parecida com a do Robson, ambas roucas e profundas.
“Como você sempre me encóntra?” – Levantei a cabeça para olhar para Robson, perguntando
nervosamente.
Robson não respondeu.
“Você colocou um rastreador em mim?” – Continuei perguntando.
“Apenas… preocupado com você.” Robson desviou o olhar.
Olhei nervosamente para trás, com medo de que o assassino aparecesse.
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pitulo tuv
Segurei a mão de Robson e o level rapidamente para longe.
“Onde está o rastreador?” – Perguntei a Robson.
Robson ficou em silêncio.
“Vai falar ou não?” – Franzi a testa, ficando um pouco irritada.
Robson segurou meu pulso e passou a mão pela pulseira.
Em seguida, tocou o pingente no meu pescoço.
Ah… então todos os acessórios que eu usava diariamente tinham um rastreador?
Não apenas isso.
Sua mão acabou pousando no meu celular.
Eu estava tão irritada que estava tremendo. Então eu estava cheia de rastreadores pelo corpo.
Robson parecia magoado, segurando minha mão: “Luna…”
“Vamos embora, vamos para casa.” – Eu sentia um frio nas costas, levando o Robson de volta correndo.
Tinha medo de ser alvo do assassino.
Aquele assassino não deveria saber que eu era a Luna, certo?
Ele certamente não poderia imaginar algo tão estranho quanto eu renascendo, certo?
Mas o que ele obrigou a Lana a fazer? Agora que estou utilizando a identidade de Lana, não vou acabar investigando a mim mesma? Será que Lana era cúmplice?
“Luna, você está preocupada com alguma coisa?” – No caminho de volta, Robson segurou minha mão o tempo todo e perguntou.
Eu não respondi.
Estava pensando no que fazer em seguida.
Até chegarmos em casa, não pronunciei uma palavra para Robson.
Ele apenas permaneceu ao meu lado, em silêncio.
“Robson… A Mafalda me disse que você admitiu na delegacia que foi o assassino, por qué?” – Olhei para ele, tentando sondar.
Robson olhou para mim e abaixou a cabeça.
“Se você não quer falar… tudo bem.” – Eu estava com medo de despertar suspeitas em Robson.
E ainda suspeitava que Robson e o assassino que residia em minha casa eram cúmplices.
“Aquele homem disse… que se eu admitisse ser o assassino, ele te devolveria para mim.” – Robson disse em uma voz rouca, com a cabeça baixa e o cabelo cobrindo os olhos, impossibilitando ver suas emoções ou expressão.
Entretanto, pude perceber que ele estava tremendo.
“Quem é ele…” – Eu olhei ansiosamente para Robson: “Devolver–me a você? É Lana ou Luna…”
Robson levantou a cabeça, olhando para mim intensamente.
O assassino disse que Robson confundiu Lana com Luna, usando Lana como substituta.
Então, quem Robson realmente queria salvar era Luna? O nome que ele chamava todos os dias, também
era Luna?
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