Minha Morte! Sua Loucura! ( Maria Rocha and Adonis ) -
Capítulo 7
Capítulo 7
“Eu já lhe disse, Luna não vai morrer, o que eu sou dela não tem nada a ver com esse caso!” – Adonis estava visivelmente irritado e constrangido.
“Sr. Tavares, esperamos sua cooperação com a investigação. Não cause problemas para a polícia“, disse o policial com um tom de desagrado.
Eu sorri, ficando de lado, e disse ao jovem policial: “Como ele pôde lhe contar o que fez com a própria irmã, algo sórdido…”
“Capitão! A análise do sangue e do tecido da pulseira deu negativo. Ela não corresponde ao corpo encontrado, pertence a outra vítima, Luna.”
“Parece muito provável que algo de fato tenha acontecido com essa Luna.”
Adonis apertou as mãos com força, ainda relutante em acreditar na minha morte: “Ela é esperta, está apenas criando suspense.”
Fiquei observando Adonis, cada vez mais decepcionado, até que me senti completamente arrasado. “Sr. Tavares, sua procrastinação e falta de cooperação podem nos fazer perder um tempo crítico para o resgate. Se a Luna realmente foi levada pelo assassino, ela deve estar esperando desesperadamente por ajuda!”
Olhei para o policial com os olhos cheios d’água.
Ele tinha razão.
Durante o período entre minha lucidez e a morte, ninguém sabia o quanto eu estava desesperada.
Eu orava incessantemente para que a polícia me encontrasse, para que Adonis viesse e me salvasse.
Mas, no final, só de pensar em Adonis, eu sentia uma dor aguda no peito.
O celular de Adonis tocou.
Do outro lado da linha, era Morgana.
Morgana gritava emocionada: “Adonis! Eu vi a Luna, no Clube NOITE!”
Adonis hesitou por um momento, e olhou para o policial.
O policial também lançou um olhar alerta para o colega: “Vamos para o NOITE!”
Eu, ansiosamente, queria detê–los: “Não vão, não vão, Morgana está fazendo isso de propósito, para causar problemas, para confundir vocês, ela tem medo de encontrarem meu corpo!”
“Não acreditem nela, não confiem nela!” – Eu gritava com todas as minhas forças, mas ninguém me ouvia. Adonis confiava cegamente em Morgana, nem mesmo questionou o que Morgana fazia no NOITE no
meio da noite.
Eu segui Adonis, e ouvi quando ele me amaldiçoou.
“Luna! Não me faça te pegar!”
Ele estava furioso, e parecia que, se me pegasse, me mataria.
Pena que ele não teria essa chance.
Clube NOITE.
Os detetives, vestidos à paisana, seguiram Adonis até encontrarem Morgana.
“Estava trovejando lá fora, eu estava com medo, você não estava em casa, então saí para procurá–la e vi Luna andando sozinha na NOITE, com tantas pessoas, que a perdi de vista.”
Morgana começou a soluçar.
Adonis a abraçou rapidamente: “Está tudo bem agora, está tudo bem.”
O detetive olhou para Morgana com uma expressão significativa e entrou no bar, mas, mesmo depois de uma noite de busca, não encontrou nenhuma pista.
Eu segui o policial, suspirando: “A polícia realmente tem um trabalho difícil, tarde da noite sendo enganada.”
“Pare aí mesmo!” – Em um beco, havia uma figura alta usando um moletom com capuz, andando de cabeça baixa.
O policial gritou e a figura começou a correr mais rápido.
Vários policiais agiram rapidamente e o derrubaram no chão.
“Benito, esse garoto…”
Abaixo do NOITE, vi aquele rosto novamente, e meu corpo inteiro congelou de medo.
Eu já estava morta, mas ainda sentia terror por essa pessoa.
Aquele rosto, bonito como o de um ator, pálido, impressionante…
Infelizmente, um louco, um pervertido, um assassino!
“Por que você está correndo no meio da noite?“, o policial deu–lhe um chute.
O olhar do homem estava fixo em minha direção.
Eu cobri minha boca com medo, ele… ele pode me ver?
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